Os dois textos que se seguem foram retirados do nosso vizinho www.mafiadacova.blogspot.com aos quais ficamos antecipadamente agradecidos.
Câmara Municipal (Seia) e Partido Socialista são contra a construção dos túneis, uma solução que é defendida pelas associações empresariais, pelo PCP e pelo PSD.
Governo apresentou três propostas para melhorar as acessibilidades da região: 1 - PRN2000; 2 - Solução com Túneis na Serra da Estrela; - Solução sem Túneis na Serra da Estrela
O Presidente da Câmara Municipal de Seia rejeita a possibilidade de o Governo vir a construir o IC6 ou IC7 através de túneis na Serra da Estrela.
Recorde-se que essa hipótese está contemplada no projecto de “Estudo de Avaliação Estratégica para o Desenvolvimento da Rede Rodoviária Nacional, da Região Centro Interior” apresentado em Coimbra no passado mês de Outubro.Eduardo Brito quer aproveitar o novo plano para «resolver, de uma vez por todas, as acessibilidades à região, sob pena de virmos a ter graves problemas na fixação das populações».
Atendendo a que o Governo apresentou três soluções, com uma delas a contemplar dois túneis que atravessam a Serra da Estrela, o autarca afirma que esta opção «só serve para nos distrair e para continuar a adiar o problema».
Sublinha que a «rejeição» a que vota os túneis – «para além de os considerar uma obra que não é exequível do ponto de vista financeiro» – deve-se ao facto de a região «não poder passar mais do que cinco anos sem ter os principais eixos [rodoviários] resolvidos».As soluções apresentadas resultam do Plano Rodoviário Nacional (PRN), com a configuração de “duplo Y invertido”, e as duas restantes têm a configuração de um "X", uma delas mais a nascente-Norte, com túneis a atravessar a Serra da Estrela, e a outra mais a poente-Sul, mas sem túneis.No PRN 2000, o IC6 desenvolve-se entre Coimbra e Covilhã, estabelecendo a ligação entre o IP3 e o IP2 (actual A23), servindo os concelhos de Penacova, Arganil, Tábua, Oliveira do Hospital, Seia e Covilhã.
Por sua vez, o IC7 desenvolve-se entre o IC6 (Venda de Galizes, próximo de Oliveira do Hospital) e Celorico da Beira, estabelecendo a ligação entre o IC6 e o IP5 (actual A25), servindo os concelhos de Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia e Celorico da Beira. Por fim, o IC37 ligará Seia a Viseu, com passagem por Nelas, concelho onde está implantada uma das mais importantes estações ferroviárias da região.
Na segunda alternativa agora proposta pelo Governo, o IC6 “absorve” o IC7 e prolonga-se até Fornos de Algodres, ligando o IP3 à A25. O IC37, que desaparece, passa a designar-se de IC7 e liga Viseu à Covilhã, ligando assim a A25 e a A23, interceptando o IC6 na zona de Torroselo, seguindo depois pelas Pedras Lavradas e Unhais da Serra.
Na última proposta, o IC6 mantém o trajecto da opção anterior. A única alteração significativa é que o “novo” IC7, que parte de Viseu em direcção à Covilhã, é feito, na Serra da Estrela, através de túneis.Como as propostas do Governo incluem três alternativas para o desenvolvimento da Rede Rodoviária Nacional da região centro interior, envolvendo os itinerários complementares IC6 (Coimbra-Covilhã), IC7 (Coimbra-Seia-Gouveia-Fornos de Algodres) e IC37 (Seia-Viseu), e depois de ter reunido recentemente com as associações comerciais e empresariais e partidos políticos, com vista a encontrar a melhor solução para garantir os interesses do Concelho de Seia, a presidência da Câmara Municipal vai apresentar, no próximo dia 29 de Novembro, durante a reunião do Executivo agendada para o efeito, a sua proposta final para discussão e aprovação.Reportagem na ÍntegraFoto:Túnel da Gardunha
Etiquetas: Notícias Beira Interior, Notícias Covilhã, Serra da Estrela
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Mentiroso Compulsivo (2ªparte) - Empresa nega hemodiálise anunciada pela câmara
A multinacional Fresenius revelou, em comunicado, que “não esteve, nem está prevista, uma data para a abertura do Centro de Hemodiálise da Covilhã”.O esclarecimento da multinacional surge depois da Câmara da Covilhã ter anunciado a abertura para ontem, estando previsto que o presidente da autarquia acompanhasse os primeiros doentes pelas 09H00.
No entanto, àquela hora apenas alguns jornalistas compareceram no centro, que permaneceu de portas fechadas. “Devido ao atraso na concessão do visto do Tribunal de Contas, relativamente à convenção celebrada entre o Centro de Hemodiálise e o Ministério da Saúde, ficou adiada a abertura”, explicou a autarquia em comunicado, durante a amanhã.Apesar das tentativas, a Agência Lusa não conseguiu falar com o presidente da Câmara Municipal, Carlos Pinto.
O Centro de Hemodiálise da Covilhã é um investimento privado que vai melhorar as condições de dezenas de doentes da região que actualmente têm que se deslocar para tratamento noutras cidades. Face ao anúncio da Câmara, a multinacional Fresenius, que faz parte da sociedade detentora da estrutura, informou a Agência Lusa que “não esteve, nem está prevista uma data para a abertura do Centro”.
O empreendimento “representa um investimento na ordem do milhão e meio de euros, está construído há já um ano e encontra-se dotado com os meios técnicos específicos para o funcionamento de uma unidade de hemodiálise”.
Em 2 de Julho deste ano, foi atribuída a licença de funcionamento da unidade de diálise pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro e, a 26 de Outubro, foi comunicado pela ARS Centro “o deferimento em Conselho Directivo do pedido de adesão ao clausulado tipo da convenção para a prestação de cuidados de saúde na área da diálise”, explica o comunicado da Fresenius. No entanto, a adesão está condicionada “ao visto superveniente do Tribunal de Contas”.
“Logo que finalizado este processo a clínica poderá abrir no prazo de uma semana”, conclui a empresa, sem adiantar uma data.A Fresenius Medical Care Portugal tem 34 clínicas de hemodiálise no país e assegura mais de 600 mil tratamentos por ano a cerca de 4.000 pessoas com insuficiência renal.
In "As Beiras"
Etiquetas: Notícias Covilhã, Não há novela como esta
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