quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pelo Distrito!



"Se Maomé

não vai à Montanha
Trazemos a Montanha a Maomé"
Estimdo/a amigo/a
Pedimos um pouco da sua atenção!
Somos uma delegação de 100 representantes dos trabalhdores do Distrito de Castelo Branco e queremos ser recebidos pelo 1º Ministro que foi eleito pelo Distrito mas que nunca dele se lembrou.
Nos 4 anos que leva de mandato, só agora lá foi na qualidade de 1º Ministro e ainda assim de forma sorrateira pois andaram a enganar a população dizendo que primeiro que ia a Belmonte, Covilhã, Castelo Branco e Proença-a-Nova, depois dizendo que já não ia, para depois aparecer em Belmonte, sem ser anunciado.
A União de Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-IN, logo que soube desta deslocação trapalhona ao Distrito, reiterou um pedido de reunião de trabalho com o senhor 1º Ministro para com ele analisar a Situação Económica, Social e Laboral do Distrito e as medidas a implementar. Este pedido já foi formulado por diversas vezes sem nunca ter tido acolhimento.
Por isso, estamos a exigir uma resposta uma resposta aos graves problemas que afectam o Distrito, os seus trabalhadores a as suas populações e que, de forma breve, passamos a descrever:
O aparelho produtivo está a ser destruído, as EMPRESAS estão a encerrar e o DESEMPREGO, a PERCARIDADE e os DESPEDIMENTOS não param de aumentar.
Aumenta o número de trabalhadores com salários em atraso e o número de empresas que recorrem ao processo de insolvência.
O Distrito está envelhecido, desertificado e está económica e socialmente deprimido. OS JOVENS SÃO FORÇADOS A SAIR DO DISTRITO.
Os salários, as Pensões e os Subsídios de Desemprego são inferiores à média Nacional e a POBREZA AUMENTA.
Os Direitos Laborais são diariamente violados e aumenta o recurso ao Lay-Off.
O governo encerra Serviços:
Em três anos fechou 71 Escolas e este ano poderão fechar mais 30 de 1º Ciclo;
Encerrou as Urgências Hospitalares do Fundão e sobre-lotou as da Covilhã e fechou as Extensões de saúde das aldeias e mantém ma mira as Maternidades.
Deixou fechar Postos de Correios e ameaça fechar Tribunais.

O GOVERNO TEM COMPROMISSOS A CUMPRIR
O QUE SE PASSA NO DISTRITO
É MUITO GRAVE E É DRAMÁTICO!

· Entre 2000 e Junho de 2009, só no sector Têxtil, encerraram 55 empresas e foram destruídos cerca de 5000 postos de trabalho e encerraram centenas de micro e pequenas empresas dos sectores automóvel e de componentes; da construção civil; do comércio tradicional e serviços; das indústrias eléctricas; da metalurgia, da restauração (pequenos bares, restaurantes e cafés).
· Só no concelho de C. Branco encerraram 89 PMEs em 2007. Em 2008 foram mais de 15% os encerramentos no distrito. E, ainda assim, proliferam as grandes superfícies comerciais que já abrem com lojas fechadas!
· No sector das Águas
encerrou a única empresa da Covilhã as Água Sete Fontes com 20 trabalhadores e as Águas do Alardo, no concelho do Fundão reduziram substancialmente o número de postos de trabalho.
· A liquidação da pequena exploração agrícola é um facto já que, a agricultura continuou a definhar e a floresta a perder hectares, reduzindo o rendimento de muitas famílias. O atraso e lentidão do Regadio da Cova da Beira é um escândalo;

O INTERIOR TAMBÉM É PORTUGAL
PLANO DE EMERGÊNCIA – JÁ!

· Por tudo isto a União dos Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-IN exige um Plano de Emergência para o Distrito visando:
· A defesa do aparelho produtivo existente e dos postos de trabalho e a criação de emprego com direitos;
· Dar prioridade ao investimento nos sistemas produtivos locais;
· A diversificação das actividades económicas e o apoio às micro, pequenas e médias empresas;
· A qualificação e formação profissional de trabalhadores e empresários e as plíticas de inovação, investigação e desenvolvimento.
O neo-liberalismo vigente é injusto, é desumano, é factor de retrocesso e de desertificação, aprofunda as assimetrias regionais e as desigualdades sociais, é socialmente indefensável e é economicamente desastroso.
Haja coragem para romper!
È preciso decidir e fazer diferente!
A Direcção da USCB/CGTP-IN
Documento distribuido em Lisboa, no dia 02 de Julho, por uma delegação de 100 representantes dos trabalhadores que fizeram um cordão humano do Largo Camões, até á residência oficial do 1º Ministro.

















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