domingo, 20 de dezembro de 2009

ARY dos SANTOS - HOMENAGEM

http://videos.sapo.pt/zuYZwQz23Kb8kYHkUzi9

http://videos.sapo.pt/QItkTGcDjiE0OItdsCaP

Interpelação do PCP ao Governo sobre a transparência das politicas públicas

Interpelação do PCP ao Governo sobre a transparência das politicas públicas

Dia 17 de Dezembro o PCP interpelou o Governo sobre a transparência das politicas públicas.
Mais uma vez os órgãos de comunicação social silenciaram o trabalho dos deputados comunistas
como se o assunto não fosse de extrema importância num momento em que somos confrontados com os Freeports e as Faces Ocultas.
Visite a página do PCP e veja/ouça as intervenções nos videos que a mesma contém.

http://www.pcp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=34860&Itemid=195

Boas Festas

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA COVILHÃ DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009

Conheça as opiniões e intervenções dos eleitos do PCP na Assembleia Municipal da Covilhã de 18 de Dezembro de 2009 em 2009 em www.paulvitorreissilva.blogspot.com

Boas festas

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Eleições Autárquicas - 2009

No passado dia 29 de Outubro de 2009 realizou-se o plenário da CDU - Tortosendo para análise dos resultados eleitorais e balanço do trabalho realizado no âmbito do ciclo eleitoral que vivemos.

Para além da referência a dificuldades existentes ao nível organizacional foram apontadas insuficiências quanto ao trabalho realizado e à necessidade de se ir mais longe no contacto com as pessoas e quanto ao tratamento dos problemas da população.

Quanto aos resultados, fez-se sentir a insatisfação e o sentimento de que a CDU e as suas propostas mereciam mais apoio da população, apesar de todos os intervenientes salientaram que se obtive o apoio significativo de Tortosendenses à equipa e projecto proposto. Salientou-se o facto da existência de potencialidades a aproveitar no futuro e da manutenção de um trabalho regular da equipa na intervenção e dinamização da população na resolução dos seus problemas.

A obtenção de mais de 700 votos e a eleição de mais um eleito para a Assembleia de Freguesia (passou-se de um para dois eleitos) irá possibilitar a concretização de uma maior e qualificada intervenção.

O PCP - Análise e proposta

Nacional
PCP exige respostas para os problemas do país
PCP exige aumento de salários
Jantar-convívio em Vendas Novas

SOBRE SAÚDE

Sábado, 31 Outubro 2009
PCP exige respostas para os problemas do país

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Eleições Autárquicas 2009


PROGRAMA ELEITORAL

Habitação Social
Ø Requalificar as zonas tradicionais (Machedes, Escabelados, Casal da Serra, Amoreira e
outros).
Ø Dinamizar programas de enquadramento e animação dos residentes nos novos bairros.
Ø Assegurar a construção de equipamentos de apoio com prioridade de crianças e idosos.
Ø Dinamizar a cooperativa de habitação.
Ø Reabilitação das ruas da Vila


Vias de Comunicação
Ø Integrar a zona da Assudinha na rede de tráfego da Vila
Ø Reivindicar a construção do IC6 (Ligação Tortosendo Coimbra) com perfil de auto-estrada
sem portagens.
Ø Abertura de uma via entre os bairros do Cabeço, Casal da Serra e Pinhos Mansos.
Ø Pavimentação e Iluminação de caminhos rurais.
Ø Requalificar os acessos (Avenida Montes Hermínios) ao Casal da Serra.
Iluminação
Ø Prosseguir a remodelação da rede de iluminação pública na malha urbana da freguesia.
Saneamento Básico Higiene e Limpeza
Ø Criar as condições para que a limpeza da freguesia seja feita com regularidade.
Ø Fazer campanhas de sensibilização, apelando ao civismo de todos os Tortosendenses.
Ø Garantir a desinfecção dos contentores, com uma maior frequência.
Ø Implementar a rede de saneamento e a recolha de resíduos sólidos nas zonas da vila onde
não existem e aumentar o número de ecopontos.
Ø Construção da ETAR geral do Tortosendo e eliminação dos esgotos a céu aberto.
Ø Encetar esforços para a despoluição do Rio Zêzere para que este volte a ser um espaço de
lazer da nossa freguesia.
Saúde
Ø Criar as condições necessárias para que o centro de saúde da nossa Vila seja dotado de
um Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
Ø Trabalhar no sentido de se assegurar que quem recorre ao centro saúde por estar realmente
doente, seja de imediato atendido, bem como o acesso às consultas em tempo útil
Ø Recuperar as consultas de estomatologia (dentista) no centro de saúde, tentando ainda dotá-lo
de outras especialidades, nomeadamente de pediatria e geriatria.
Ø Requalificação dos fontanários públicos.
Protecção Civil
Ø Abertura de asseiros nas zonas florestais
Ø Trabalhar em conjunto com a Administração Florestal para uma limpeza mais eficaz das
zonas florestais.
Ø Exigir a construção de um quartel para a Guarda Nacional Republicana (GNR)
Ø Criar pontos de água em zonas estratégicas para que seja possível a um helicóptero
abastecer em caso de incêndio.

Feiras e Mercados
Ø Dignificar a feira de S. Miguel (feira das cebolas) dando-lhe a importância que a ex-libris da
nossa Vila merece ligando-a á realização de uma semana cultural, desportiva e
gastronómica.
Ø Requalificar e humanizar o actual mercado municipal.

Transportes Públicos e Sinalização
Ø Exigir à REFER (CP) a recuperação e dignificação da Estação Ferroviária da nossa vila.
Ø Tentar sensibilizar e disciplinar com sinalética o trânsito da vila.
Ø Negociar com a empresa concessionária da Rede Expressos para que o transporte de e para
Lisboa volte a parar no Tortosendo.

Desenvolvimento Económico
Criação de um Gabinete de Apoio aos Agricultores.
Ø Promover a Reflorestação e apoiar a criação de Brigadas de Sapadores Florestais.

Associativismo
Ø Criar o Conselho Cultural e Desportivo (órgão composto por dirigentes associativos, de apoio
à Junta de Freguesia, que planificam, coordenam e partilham recursos).

Ø Apoiar criteriosamente todas as colectividades existentes na nossa freguesia.

Ensino
Ø Zelar pela manutenção dos edifícios escolares e requalificar os logradouros.
Ø Manifestar o nosso apoio à concretização, há muito manifestada pela Direcção da Escola EB
2,3 da construção de um Pavilhão/ginásio para as aulas de Educação Física.
Ø Arranjo da zona frontal, exterior, (recreio) na Escola Nª2 (Feira).
Ø Exigir a concretização do Centro Educativo do Largo da Feira onde se prevê a criação de duas
salas da Educação Pré-Escolar, Biblioteca, Ginásio e Cantina.
Ø Apoiar a criação nas escolas do 1º ciclo de actividades de desenvolvimento sociocultural das
crianças.
Ø Promover a formação profissional.
Ø Facultar gratuitamente os manuais escolares no 1º ciclo.
Ø Ampliação do Jardim de Infância (Ovo Mágico) do Bairro do Cabeço.
Ø Dotar o Jardim de Infância dos Loureiros com um edifício de maior capacidade e com as
condições apropriadas.

Acção Social
Ø Criação de um Infantário/Creche de raiz, adaptado aos nossos dias, que possa substituir o da
Avenida Montes Hermínios (Capuchinho Vermelho).
Ø Criação de um Centro de Dia para Idosos no Casal da Serra, aproveitando as antigas
instalações da escola primária.
Ø Atendendo à densidade populacional do Bairro do Cabeço torna-se imperioso dotar este
bairro com as infra-estruturas tanto para idosos como para a primeira infância.

Ø Construir uma casa mortuária que satisfaça as necessidades de toda a população.


Cultura Desporto Lazer e Tempos Livres
Ø Criação de zonas verdes que facultem a possibilidade ao cidadão da prática de actividades e
contacto com a natureza.
Ø Criação de uma BIBLIOTECA/LUDOTECA.
Ø Colaborar com as Associações na dinamização da prática desportiva e criação cultural.
Ø Procurar programas de formação para monitores direccionados aos jovens interessados nas
actividades desportivas e culturais.
Ø Criação de um parque Desportivo e Lazer, aberto à população na zona envolvente à piscina
dos Escabelados.
Ø Melhorar os acessos e os espaços no Parque de Merendas da Feteira.
Ø Dinamizar a criação de um Centro de Artes do Tortosendo, Ateliê de tempos livres para
crianças e jovens, aproveitando os saberes dos mais velhos.
Ø Construção do Polidesportivo do Grupo Desportivo Casalense. (com projecto já elaborado e
pago pela colectividade).
Ø Recuperação e humanização de todos os espaços e zonas verdes que sejam susceptíveis de
práticas de lazer e actividades lúdicas.
Ø Dinamizar e apoiar a criação de Centros Multimédia (Internet, DVD, videoprojectores, etc).

Funcionamento Administrativo da Autarquia
Disponibilizar meios e horários para uma maior e melhor aproximação da junta de freguesia à
população.






terça-feira, 22 de setembro de 2009

Filme da Apresentação

Sábado dia 19 Escola EB - 2,3 de Tortosendo

Apresentação da Lista CDU, concorrente à Assembleia de Freguesia de Tortosendo nas Eleições Autárquicas de 11 de Outubro.

http://www.youtube.com/watch?v=mtQdizU1Gmg

segunda-feira, 21 de setembro de 2009






































No dia 19 (sábado) na Escola EB-2,3, a CDU apresentou a Lista Concorrente ás Eleições Autárquicas do próximo dia 11 de Outubro.
Numa sala repleta de apoiantes e amigos da Coligação Democrática Unitária, foram apresentados publicamente os vinte um candidatos que compõem a lista.
Ondina Gonçalves, cabeça de lista, fez uma intervenção que abordou algumas linhas programáticas daquele que vai ser o Programa Eleitoral da sua Lista. Foi muito aplaudida pelos presentes.
Usaram também da palavra os primeiros candidatos das listas da CDU à Assembleia e Câmara Municipal da Covilhã, respectivamente Vítor Reis Silva e Jorge Fael.
Luís Garra, primeiro candidato pelo nosso Distrito, da lista da CDU, às Eleições Legislativas do próximo domingo fez uma intervenção final.
Segui-se um pequeno "beberete" convívio e, espontâneamente, os presentes fizeram uma arruada muito viva e participada pelas principais artérias do centro da Vila.
LISTA CDU CONCORRENTE À ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE TORTOSENDO
Ondina Gonçalves - 39 anos - Licenciada
Ramiro Venâncio - 60 anos - Operário Têxtil (Reformado)
João Carlos Simões - 43 anos - Funileiro
Sónia Pombo -35 anos - Professora
José António Ribeuro - 43 anos - Comerciante
Natália Oliveira -33 anos - Oficial de Justiça
José Dias - 39 anos - Professor
António Calado - 69 anos - Operário (Reformado)
Vera Silvestre - 34 anos - Empresaria
José Manuel Salvado - 59 anos - Enfermeiro
João Manuel Alves - 51 anos - Técnico de Farmácia
Carla Carrola - 36 anos - Administrativa
Gabriel Carrola - 60 anos - Aposentado da Função Pública
Artue Gomes - 53 anos - Aposentado das Forças Armadas
Adélia Matos -51 anos - Cozinheira
Apolinário Ãngelo Pombo -39 anos - Técnico Agricula/Funileiro
Manuel C. Rodrigues - 61 anos - Operário Têxtil (Reformado)
Marta Rodrigues - 33 anos - Auxiliar de Acção Directa
José Eduardo Costa - 39 anos - Formador
João Paulo Simões - 28 anos - Padeiro








terça-feira, 11 de agosto de 2009

Autárquicas 2009


O colectivo da Coligação Democrática Unitária (CDU) de Tortosendo, numa reunião, recentemente realizada, decidiu que Ondina Fernanda Nascimento Gonçalves, será a cabeça de lista à Assembleia de Freguesia de Tortosendo.
Ondina Gonçalves, natural de Tortosendo é membro do PCP, tem 39 anos, Licenciada em Física e Química via Ensino.
A apresentação da lista da CDU, concorrente a este acto eleitoral, será oportunamente anunciada.
Nesta lista, estão homens, mulheres e jovens que partilham de um projecto baseado no trabalho, honestidade e competência e com provas dadas.
Homens, mulheres e jovens que sempre estiveram na luta, na acção e na proposta.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Por ser comunista



O Director do Diário de Notícias, João Marcelino, escreveu sobre o Jardim e a sua proposta de acabar com o PCP.E há que reconhecer que o fez com alguma seriedade.Foi assim que - surpreendentemente - João Marcelino descobriu e escreveu que «o Partido Comunista Português é um partido democrático» - «novidade» que, é certo, os comunistas portugueses já conhecem há mais de 88 anos, mas que vinda de quem vem não deixa de ser novidade...Prosseguindo, o Director do DN escreve que «basta reler o Programa do PCP, disponível na Net, para não ter dúvidas sobre isso» - afirmação também digna de resgisto, porque significa que João Marcelino, certamente pela primeira vez (apesar daquele «reler»...), leu o Programa do PCP e, por isso, nessa matéria, pela primeira vez falou com conhecimento de causa.Seria óptimo - isto digo eu - que os leitores do DN seguissem a sugestão do Director do jornal e fossem à Net ler o Programa do PCP, de forma a ficarem a saber, de fonte fidedigna, o que os comunistas pensam, qual o seu conceito de democracia, qual o projecto de sociedade que defendem para Portugal - se assim fizerem é mais do que certo que se libertarão de muitos dos preconceitos anticomunistas que tanto têm alimentado os inimigos da democracia.Onde o Director do DN continua enganado - e, lamentavelmente, a enganar os leitores - é quando fala do PCP... sem conhecimento de causa.Por exemplo, quando escreve que o Programa do PCP, agora - e supostamente ao contrário do que antes acontecia - defende a democracia, as liberdades, o sufrágio universal, o pluripartidarismo, etc.Isto é: segundo João Marcelino, o PCP é, agora, democrático porque mudou, porque já não é comunista: «O PCP já só é comunista no nome e na utopia igualitária - ou seja, felizmente evoluiu».Ora, se o Director do DN quiser prosseguir a notável experiência de, no que respeita ao PCP, só falar com conhecimento de causa, verificará que já o Programa do PCP, aprovado no VI Congresso do Partido, em 1965 , defendia a democracia, as liberdades, o sufrágio universal, o pluripartidarismo, etcVerificará, também, que nesse tempo em que o fascismo oprimia e reprimia Portugal e os portugueses, lutar pela democracia, pelas liberdades, pelo sufrágio universal, pelo pluripartidarismo, etc, tinha como consequências inevitáveis a perseguição, a prisão, a tortura, muitas vezes a morte.Verificará, ainda, que nesse tempo - nesses longos e terríveis 48 anos de fascismo - os comunistas estiveram sempre na primeira fila da luta contra o fascismo, pela democracia, pelas liberdades, pelo sufrágio universal, pelo pluripartidarismo, etc. - e verificará mais: que nessa primeira fila da luta, os comunistas estiveram muitas e muitas vezes sozinhos; e que eram militantes comunistas a imensa - imensíssima! - maioria dos perseguidos, dos presos, dos torturados, dos assassinados pelo fascismo.Verificará, finalmente, que a luta do PCP pela democracia, pelas liberdades, pelo sufrágio universal, pelo pluripartidarismo, etc, foi sempre parte integrante da luta mais vasta dos comunistas pela construção em Portugal de uma sociedade liberta de todas as formas de opressão e de exploração; uma sociedade livre, justa, solidária, fraterna, pacífica: a sociedade socialista e comunista.Assim sendo, se o Director do Diário de Notícias quiser prosseguir o louvável caminho de só falar do PCP com conhecimento de causa, facilmente descobrirá, um dia destes, que o PCP é um partido democrático não por ter deixado de ser comunista, mas precisamente por ser comunista.


Por Fernando Samuel em Cravo de Abril

domingo, 12 de julho de 2009

Festa CDU Tortosendo





































Festa convívio
No Parque de Merendas de Tortosendo, para apresentação da Lista da CDU pelo Distrito de Castelo Branco, ás Eleições Legislativas do próximo dia 27 de Setembro.
Com a presença de muitas centenas de pessoas, no passado sábado, dia 11 do corrente mês, a Coligação Democrática Unitária (CDU) apresentou a lista completa dos candidatos pelo nosso Distrito.
Esteve presente Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP.
Pela mandatária da Lista, Ana Leitão, foram apresentados os oito candidatos, 4 mulheres e 4 homens, que representam vários sectores e zonas do nosso Distrito.
Usaram da palavra o Cabeça de lista; Luís Garra e Jerónimo de Sousa que foram ouvidos atentamente pelas centenas de pessoas que davam uma belíssima moldura humana ao Parque de Merendas do Tortosendo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pouca História e Pouca Vergonha












Falta história ao PS no combate ao fascismo. O PS da primeira República rendeu-se e dissolveu-se no início do salazarismo. As posições social-democratas, no longo combate contra a «ditadura terrorista dos monopólios associados ao imperialismo estrangeiro e dos latifundiários», andaram pelo colaboracionismo, na «abertura Marcelista», outras vezes pelo «reviralho». Ao PS faltam heróis da luta antifascista, aliás foi fundado em 1973, na crise final do regime. Nas suas fileiras estão democratas que travaram este combate, mas na época não eram do PS, militavam na unidade antifascista que o PCP construiu e que conduziu à Revolução de Abril.Dito isto, ficam mais claras as determinantes de classe e ideológicas do PS na sistemática tentativa de rescrita da história e de ocultação do papel dos comunistas e do seu Partido na luta antifascista. O PS visa alterar a verdade histórica conforme os seus objectivos mesquinhos e os interesses do grande capital. Visa esconder que hoje o seu Governo serve os grandes senhores do dinheiro tal qual o fascismo os serviu, noutro quadro e por outros meios. E visa, com uma desbragada pouca vergonha, empalmar no PS, ou pessoalmente em Mário Soares, a luta e os heróis que são património e honra do nosso povo, na medida em que o são deste nosso Partido Comunista Português.Foi isso que tentaram em Aveiro, em Maio, quando o PS fez da comemoração dos 40 anos do 2.º Congresso Republicano uma golpada em que falou M. Soares, o MAI e o Governador Civil e foram silenciados democratas que participaram no Congresso e ocultado o papel decisivo dos militantes comunistas Mário Sacramento e João Sarabando. Mas nestes dias foi possível, numa importante sessão da URAP, repor a verdade e honrar a sua memória.Foi isso que visaram em Stª. Mª. Feira, no sábado, quando o PS levou Almeida Santos à inauguração eleitoralista de um monumento a Ferreira Soares, dirigente comunista assassinado pela PIDE em 1942, sem que o PCP ou a família pudessem usar da palavra. Mas os comunistas estiveram presentes, com as suas bandeiras, em silêncio de protesto, pondo a verdade a nu. E, como todos os anos, teve ainda lugar uma romagem à campa deste herói do Partido.Continuar o combate contra a pouca vergonha do PS e em defesa da verdade histórica é um importante contributo para que – fascismo nunca mais!
Por: carlos Gonçalves
Jornal Avante

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pelo Distrito!



"Se Maomé

não vai à Montanha
Trazemos a Montanha a Maomé"
Estimdo/a amigo/a
Pedimos um pouco da sua atenção!
Somos uma delegação de 100 representantes dos trabalhdores do Distrito de Castelo Branco e queremos ser recebidos pelo 1º Ministro que foi eleito pelo Distrito mas que nunca dele se lembrou.
Nos 4 anos que leva de mandato, só agora lá foi na qualidade de 1º Ministro e ainda assim de forma sorrateira pois andaram a enganar a população dizendo que primeiro que ia a Belmonte, Covilhã, Castelo Branco e Proença-a-Nova, depois dizendo que já não ia, para depois aparecer em Belmonte, sem ser anunciado.
A União de Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-IN, logo que soube desta deslocação trapalhona ao Distrito, reiterou um pedido de reunião de trabalho com o senhor 1º Ministro para com ele analisar a Situação Económica, Social e Laboral do Distrito e as medidas a implementar. Este pedido já foi formulado por diversas vezes sem nunca ter tido acolhimento.
Por isso, estamos a exigir uma resposta uma resposta aos graves problemas que afectam o Distrito, os seus trabalhadores a as suas populações e que, de forma breve, passamos a descrever:
O aparelho produtivo está a ser destruído, as EMPRESAS estão a encerrar e o DESEMPREGO, a PERCARIDADE e os DESPEDIMENTOS não param de aumentar.
Aumenta o número de trabalhadores com salários em atraso e o número de empresas que recorrem ao processo de insolvência.
O Distrito está envelhecido, desertificado e está económica e socialmente deprimido. OS JOVENS SÃO FORÇADOS A SAIR DO DISTRITO.
Os salários, as Pensões e os Subsídios de Desemprego são inferiores à média Nacional e a POBREZA AUMENTA.
Os Direitos Laborais são diariamente violados e aumenta o recurso ao Lay-Off.
O governo encerra Serviços:
Em três anos fechou 71 Escolas e este ano poderão fechar mais 30 de 1º Ciclo;
Encerrou as Urgências Hospitalares do Fundão e sobre-lotou as da Covilhã e fechou as Extensões de saúde das aldeias e mantém ma mira as Maternidades.
Deixou fechar Postos de Correios e ameaça fechar Tribunais.

O GOVERNO TEM COMPROMISSOS A CUMPRIR
O QUE SE PASSA NO DISTRITO
É MUITO GRAVE E É DRAMÁTICO!

· Entre 2000 e Junho de 2009, só no sector Têxtil, encerraram 55 empresas e foram destruídos cerca de 5000 postos de trabalho e encerraram centenas de micro e pequenas empresas dos sectores automóvel e de componentes; da construção civil; do comércio tradicional e serviços; das indústrias eléctricas; da metalurgia, da restauração (pequenos bares, restaurantes e cafés).
· Só no concelho de C. Branco encerraram 89 PMEs em 2007. Em 2008 foram mais de 15% os encerramentos no distrito. E, ainda assim, proliferam as grandes superfícies comerciais que já abrem com lojas fechadas!
· No sector das Águas
encerrou a única empresa da Covilhã as Água Sete Fontes com 20 trabalhadores e as Águas do Alardo, no concelho do Fundão reduziram substancialmente o número de postos de trabalho.
· A liquidação da pequena exploração agrícola é um facto já que, a agricultura continuou a definhar e a floresta a perder hectares, reduzindo o rendimento de muitas famílias. O atraso e lentidão do Regadio da Cova da Beira é um escândalo;

O INTERIOR TAMBÉM É PORTUGAL
PLANO DE EMERGÊNCIA – JÁ!

· Por tudo isto a União dos Sindicatos de Castelo Branco/CGTP-IN exige um Plano de Emergência para o Distrito visando:
· A defesa do aparelho produtivo existente e dos postos de trabalho e a criação de emprego com direitos;
· Dar prioridade ao investimento nos sistemas produtivos locais;
· A diversificação das actividades económicas e o apoio às micro, pequenas e médias empresas;
· A qualificação e formação profissional de trabalhadores e empresários e as plíticas de inovação, investigação e desenvolvimento.
O neo-liberalismo vigente é injusto, é desumano, é factor de retrocesso e de desertificação, aprofunda as assimetrias regionais e as desigualdades sociais, é socialmente indefensável e é economicamente desastroso.
Haja coragem para romper!
È preciso decidir e fazer diferente!
A Direcção da USCB/CGTP-IN
Documento distribuido em Lisboa, no dia 02 de Julho, por uma delegação de 100 representantes dos trabalhadores que fizeram um cordão humano do Largo Camões, até á residência oficial do 1º Ministro.

















domingo, 28 de junho de 2009

Luis Garra, Cabeça de Lista da CDU




APRESENTAÇÃO
No passado dia26 (sexta-feira), em Castelo Branco, com a sala da Biblioteca Municipal cheia de apoiantes e militantes da CDU, foi apresentado o cabeça de lista da Coligação Democrátina Unitária pelo distrito de Castelo Branco.
Ana Leitão fez a apresentação do candidato, fazendo o perfil e currículo do cabeça de lista.
Luis Garra fez uma vigorosa intervenção que, certamente, será a "marca" da intensa campanha eleitoral que vai ser necessário travar para derrotar as políticas de direita.
Carlos Gonçalves, da Comissão Política do PCP, interveio para reforçar as vantagens e necessidade de o distrito de Castelo Branco ter um Deputado na Assembleia da Répública.
Da parte dos presentes na sala, ficou o compromisso de que tudo farão para alcançar esse objectivo.


Arraial Popular


Jerónimo de Sousa no Tortosendo


domingo, 14 de junho de 2009

AS MENTIRAS DO IMPERIALISMO






Depois da segunda guerra mundial, os dirigentes políticos ocidentais e americanos, culpavam a União Soviética e a China de todos os males do Mundo: Direitos do Homem, falta de democracia, revoltas em alguns países, guerras coloniais etc., etc. designando o campo socialista como as forças do mal o que Kenedy, antigo presidente americano, designava como "a conspiração monolítica e cruel," procurando levar "a sua influência brutal" ao mundo livre.
Ora, com o desaparecimento da União Soviética e a queda do muro de Berlim, as políticas deviam mudar e o Mundo transformar-se no prometido "Paraíso Terrestre."
Só que, depressa o rumo seguido fez aparecer claramente o passado projectando uma nova luz sobre o que aconteceu antes, pondo a claro os fundamentos estabelecidos das políticas seguidas.
O fim da guerra-fria deu lugar a uma maré de retóricas mo Mundo, afirmando-se que o Ocidente ia enfim ser livre de defender o seu apego tradicional da liberdade, da justiça e dos direitos do homem sem ser travado pela oposição de outras potências. Só que a realidade é bem outra e hoje, temos que constatar que o Mundo em nada melhorou. A
miséria cresceu, as liberdades estagnaram, se não recuaram, os direitos do homem regrediram e inventaram-se novos campos de tortura.
Ligado a um novo vocabulário inventaram palavras nobres como "intervenção humanitária" e "responsabilidade de proteger", mas hoje sabemos qual a sua finalidade: Cosovo, Bósnia, Iraque, Afeganistão, Ruanda e muitos outros países sabem muito bem o que o humanitário, para o Ocidente, significa.
Toda a ideia, por muito legítima que ela seja, corre o risco de se transformar em ideologia e de ser utilizada pelos poderes estabelecidos a de fins que lhe são próprios.
É o que acontece com a ideia da defesa dos direitos do homem logo que ela se transforma em legitimação da ingerência militar unilateral e que, apoia a recusa do direito internacional.
Durante o período colonial, a dominação ocidental sobre o Mundo, foi justificada pelo cristianismo ou pela "missão civilizadora" da República. Depois da descolonização e o fim da guerra do Vietname, há um certo discurso sobre os direitos do homem e da democracia, misturado a uma representação particular da Segunda Guerra mundial, que completou a lista.
Esta ideologia, conseguiu mistificar e enfraquecer os movimentos progressistas e pacifistas que procuram opor-se às agressões ocidentais e às estratégias de dominação.
Ela é uma sorte de cavalo de Tróia ideológica do intervencionismo ocidental no seio dos movimentos que, em princípio, lhes são opostos. Mais, ela contribui a fazer esquecer aos movimentos altermundialistas que a ordem socio-económica profundamente injusta que eles combatem é apoiada, no fim de contas, pelo poder militar americano.
Logo que grupos de pessoas exercem poder sobre outros, que se trate de patrões, de aristocratas, de ditadores, de monarcas, de burocratas ou de colonos, eles têm necessidade de uma ideologia justificativa. E a forma abstracta desta justificação é quase sempre a mesma; logo que alguém exerce um poder sobre outro ele o faz "para o seu bem". Dito de outra maneira, o poder se apresenta como altruísta, Primeiro, falavam "das verdades sublimes contidas na eterna religião do Cristo nosso Salvador", assim como nos princípios "da sua santa religião plena de justiça, de caridade e de paz",prometendo comportar-se como os pais em relação aos filhos.
No século vinte, mudança de tom. Fizeram-se guerras em nome da democracia e da liberdade e não se olhou a meios. Criaram-se ditadores sanguinários, principalmente na Europa e na América Latina, e não só. Para além de Hitler e Mussolini inventaram Salazar, Franco, Pinochet, Shuarto, Mobuto, os generais argentinos, brasileiros, guatemaltecos etc,...
Para trás ficaram milhões de mortos: homens, mulheres e crianças inocentes e indefesas pagaram com a própria vida a ganância e a estupidez dos senhores do mundo.
Em plena guerra do Vietname, o historiador americano Arthur Schlesinger descrevia a política americana neste país como fazendo parte do "nosso programa geral da boa vontade internacional". Ao fim desta guerra, um comentador liberal escrevia no New York Times que:
"Durante um quarto de século, os Estados Unidos ensaiaram de fazer bem, de encorajar a justiça social no terceiro mundo", mas, só que foram além das suas possibilidades morais e caíram na maior das hipocrisias. É difícil encontrar um poder abertamente cínico; os indivíduos que vivem à margem da sociedade, como os membros dos gangues ou das máfias, fornecem, sem dúvida, os melhores exemplos. Isto vem em parte do facto que o efeito da ideologia era constantemente reforçado pela existência de um sacerdócio secular, que jogava nas sociedades tradicionais. Este apresentava-se como sendo um intermediário entre o humano e o divino e assim se legitimava o poder dos grupos dominantes interpretando de maneira adequada a vontade divina. Assim se garantia uma posição social relativamente privilegiada ao abrigo do poder temporal.
Com as luzes da Revolução Francesa e as revoluções democráticas na Europa, a missão da religião, como justificação do poder diminuiu constantemente. E hoje invocar a democracia tem uma ressonância mais contemporânea que a da Santa Aliança invocando a religião.
Notaremos por exemplo que mesmo alguém tão religioso como Bush, não justificava as suas guerras ao nome da religião, mas sim da democracia e dos direitos do homem.
Nota-se igualmente, que os seus amigos da Europa eram muitas vezes incomodados pelo seu lado religioso e preferiam que ele se detivesse aos discursos sobre os direitos do Homem.


Armando Madeira

sexta-feira, 12 de junho de 2009

RESULTADOS ELEITORAIS

COMUNICADO SOBRE OS RESULTADOS ELEITORAIS DE 7 DE JUNHO

O Secretariado da Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP, afirma a sua satisfação face ao importante progresso eleitoral da CDU no Distrito e no País. Um aumento de votação e de percentagem que reflecte um expressivo sinal de exigência de mudança e de confiança na luta por uma vida melhor.

Resultados que mostram o crescente apoio da população do Distrito a esta força combativa, de intervenção e de proposta. O aumento de 4,9% para 7,3% no Distrito, traduzido também em mais cerca de 1800 votos, assim como o crescimento em todos os concelhos, são elementos que não podem deixar de ser valorizados e de constituir um sólido elemento de confiança para as batalhas políticas e eleitorais que num futuro próximo podem contribuir para uma mudança na vida política regional e nacional.

O resultado da CDU, com a eleição de 2 deputados (num quadro de redução de deputados nacionais, de 24 para 22) foi expressão da corrente de apoio que a CDU sentiu ao longo de toda a campanha também no Distrito. Campanha da CDU que foi junto dos trabalhadores, das populações, dos agricultores, da juventude, dos professores e de muitos outros, procurando ouvir e esclarecer.

A derrota eleitoral do PS, traduzida em perda de votos e de mandatos constitui uma expressiva condenação da política desenvolvida pelo Governo. Os resultados do PS são inseparáveis da luta, protesto e indignação que uniu e juntou centenas de milhares de portugueses na defesa do direito ao trabalho, dos serviços públicos e de conquistas sociais, que encontrou no PCP e na CDU a mais firme e determinada oposição.

O PCP chama, ainda, a atenção para a tentativa de bipolarização que está já em curso face aos resultados do PSD, procurando iludir a plena identidade de propostas e políticas que unem o PS e o PSD e que a própria campanha o revelou. O que os resultados destas eleições reclamam é uma clara ruptura com as políticas de direita desenvolvidas há mais de 33 anos.

O PCP saúda, ainda, todos os activistas e apoiantes da CDU, militantes do PCP, do PEV, da ID e de muitos independentes, que com a sua generosa dedicação e intervenção insubstituível contribuíram em todo o Distrito para afirmar a distintiva intervenção da CDU no Parlamento Europeu na defesa dos interesses nacionais e para a projectar como uma força indispensável à solução dos problemas do Distrito e do País e a uma ruptura com estas políticas.


O Secretariado da DORCB do PCP

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Quem dá nas vistas é quem mais trabalha?

Alerta. Deputada Ilda Figueiredo é uma das que mais trabalha, não sendo, no entanto, a mais conhecida dos portugueses

O DN (Diário de Notícias) fez uma apreciação do trabalho dos deputados portugueses no Parlamento Europeu (PE).
Desse estudo resultou uma apreciação elevada de alguns deputados, em especial, do trabalho de Ilda Figueiredo. De facto a deputada do PCP no Parlamento Europeu superou e muito o trabalho de todos os outros deputados. Houve também a apreciação do trabalho dos grupos parlamentares, sendo mais interessante verificar que o trabalho dos dois representantes do PCP totalizou 30/% das intervenções dos 24 deputados portugueses. O que é estranho é que apesar disso a deputada Ilda Figueiredo seja dos deputados ao Parlamento Europeu menos conhecidos dos portugueses. O que prova que a comunicação social não dá mais relevo a quem mais trabalha mas a quem mais “dá nas vistas”. Em suma, os deputados ao PE são todos iguais e “são todos diferentes”como diz a publicidade. É evidente que as intervenções dos deputados ao PE se baseiam em necessidades dos portugueses, concluindo-se daqui que uma boa parte dos deputados vão para lá ganhar dinheiro e não defender os nossos interesses.

Mário Pires Miguel
DN 07/05/2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

VIII Assembleia da DORCB do PCP















































































A VIII Assembleia da Organização Regional de Castelo Branco do PCP, realizada no passado dia 4, no Salão dos Bombeiros Voluntários do Fundão, analisou a situação socioeconómica e apontou um conjunto e propostas e medidas que considera urgentes e necessárias, para colocar o Distrito de Castelo Branco no caminho do progresso, do desenvolvimento e da justiça social. A VIII Assembleia considerou que o Distrito não está condenado à desertificação, ao abandono, à falta de investimentos, ao desemprego e à destruição do aparelho produtivo. A Organização Regional de Castelo Branco do PCP afirmou que é necessário, urgente e indispensável reconstruir a confiança de que é possível outro caminho que construa uma ruptura com estas políticas. O reforço da organização do PCP é condição fundamental para a construção de uma política alternativa e para o desenvolvimento do Distrito.
No sector produtivo.
O distrito de Castelo Branco, tal como outro do interior, é um distrito deprimido, envelhecido, discriminado e esquecido nas políticas de investimento, nos Orçamentos de Estado, no acesso aos Fundos Estruturais, etc. Por isso, a desindustrialização continua a acentuar-se.
O PCP continuará a lutar por uma política integrada de desenvolvimento que seja definida com a participação do poder local, dos agentes económicos e sociais do distrito/região e que assente no aproveitamento dos recursos endógenos e uma prática de solidariedade nacional para com o distrito, visando a correcção e superação das actuais assimetrias regionais e inter-concelhias e das desigualdades sociais.
Propondo para tal:
»-Promover o desenvolvimento do distrito, fixando e atraindo população jovem como forma de rejuvenescer a população e inverter o processo continuado de desertificação;
»-Implementar um amplo plano de formação e qualificação profissional que possibilite a requalificação dos recursos humanos para patamares compatíveis com a complexidade das soluções tecnológicas e socialmente activas;
»-Defender o apoio à produção e comercialização agrícola e florestal, como forma de potenciar o desenvolvimento deste sector e aumentar o rendimento dos agricultores;
»-Revitalizar a indústria têxtil (lanifícios e vestuário) com fortes tradições no distrito;
»-Potenciar a diversificação das actividades económicas com a consequente criação de postos de trabalho;
»-Superar as carências em infra-estruturas e equipamentos colectivos, bem como dos serviços de proximidade às populações e empresas;
»-Coordenar a gestão equilibrada e racional dos programas e fundos comunitários e nacionais, implicando a sua efectiva descentralização e regionalização.
A prossecução destes objectivos exige um conjunto de medidas, entre as quais se destaca:
v - A distribuição justa da riqueza criada, não apenas entre o capital e o trabalho, mas também em termos regionais, bem como o reforço do investimento público.
v A defesa e revitalização do sector produtivo, impedido o encerramento abusivo e a deslocalização de empresas sem contra-partidas e apoiando as médias, pequenas e microempresas industriais e comerciais que constituem 90% do tecido produtivo.

v A promoção do turismo e valorização do património histórico e ambiental numa perspectiva integrada, de qualidade, ambientalmente sustentável e acessível a todos.
v A atracção de investimento público e privado para diversificação das actividades económicas, a instalação de novas empresas que criem novos postos de trabalho com direitos e a construção das infra-estruturas e equipamentos de apoio ao desenvolvimento do distrito.

v A aposta na Inovação e na Modernização ao nível tecnológico, organizacional, modernização do produto e modernização comercial.
Texto retirado da Resolução Politica aprovada na VIII Assembleia da Organizaçao de Castelo Branco do PCP












sexta-feira, 3 de abril de 2009

G 20, O MUNDO E A CRISE

G20 não responde aos graves problemas do Mundo

O PCP, na base das conclusões conhecidas até ao momento, considera que a reunião do G20 não tomou decisões capazes de enfrentar os graves problemas económicos e sociais com que o Mundo está confrontado, confirmando a ideia que só a luta dos trabalhadores e dos povos e a ruptura com o actual sistema político e económico dominante podem pôr fim às crises.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

QUATRO EMBUSTES DO GOVERNO PS



Perante a vertiginosa degradação das condições de vida dos trabalhadores e da população, confrontado com o desmoronamento do actual quadro económico nacional e internacional e o avolumar das contradições do sistema capitalista, acossado por importantes movimentações de massas, o Governo PS ensaia uma poderosa operação de branqueamento da sua política com vista ao próximo ciclo eleitoral.O Governo PS passou da fase da negação e subestimação da crise para a justificação de todos os problemas que atingem o País com a mesma. O PS esconde que nestes últimos anos foram as suas políticas que – na continuidade de governos anteriores – fizeram disparar o desemprego, agravaram a distribuição do rendimento, alargaram o trabalho precário, aumentaram o endividamento da população, destruíram serviços públicos e liquidaram alavancas fundamentais do aparelho produtivo, tornando o País mais vulnerável face a esta crise do capitalismo.O Governo PS quer ocultar que a política de direita e as políticas que conduziram o mundo à actual situação, porque estão vinculadas aos mesmos interesses de classe, são a mesma e uma só. Foi no nosso País, e não apenas nos EUA, como apregoam, que se atacou os salários e se fez disparar o crédito, que se estimulou a livre circulação de capitais e a especulação financeira, que se privatizou sectores estratégicos da economia ficando à mercê da acumulação capitalista, que se beneficiou o capital financeiro e se fechou os olhos aos crimes de colarinho branco.A crítica ao «neoliberalismo» e a «viragem à esquerda»A viragem no discurso em vésperas de eleições não é novidade. Nenhum governo do PS foi eleito dizendo a verdade aos trabalhadores e ao povo. A diferença, desta vez, é que as recorrentes promessas com «preocupações sociais» são agora acompanhadas de críticas e distanciamentos em relação ao «neoliberalismo» inteiramente falsos, conforme pode ser comprovado por anos a fio de prática política.Críticas que não passam de vagos apelos ao «reforço da regulação dos mercados» ou ao «fim dos off-shores», destinadas a criar um falso distanciamento face aos partidos de direita mas desmentidas pela prática política mais recente. A comprová-lo estão as recentes alterações à legislação laboral na administração pública e ao código do trabalho, o anúncio de privatização da ANA (Aeroportos) para o 2.º semestre, ou a cobertura e apoio dados ao capital financeiro com a transferência dos seus prejuízos para as costas dos trabalhadores. Um falso distanciamento face ao «neoliberalismo», que é parte integrante da operação de «viragem à esquerda» ensaiada pelo PS desde o início do ano, à qual não é alheia a escolha de Vital Moreira (há muito o mais fiel propagandista da política do Governo) como seu cabeça de lista ao Parlamento Europeu, ou mesmo a novela em torno do posicionamento de Manuel Alegre dentro do PS, cujo desfecho dificilmente será outro que não o do seu «regresso à família», a qual, em abono da verdade, nunca abandonou. O Governo que «toma medidas»O Governo desdobra-se em anúncios, visitas (cautelosamente preparadas) e promessas. Um verdadeiro frenesim, com vários ministros no terreno, a procurar criar a ideia de um Governo que está a «responder» aos problemas. Não passa um dia em que não sejam anunciadas «medidas», tantas que a maioria da população não chega a ter a percepção do seu real impacto. Mas o que conta é a imagem que passa. São disso exemplo o «Fundo de investimento imobiliário», o «Provedor do crédito» ou o mais recente embuste anunciado por Sócrates sobre o suposto apoio à habitação para famílias com desempregados.Medidas que passam ao lado das opções de fundo que a situação do País reclama e que o PCP tem vindo a propor. Umas pequenas migalhas, embrulhadas em grandes doses de demagogia, para esconder que o grosso dos apoios foi, e continua a ser, para os grupos económicos e financeiros.A «estabilidade e governabilidade»A retoma da parte do PS, e não só (veja-se as declarações dos líderes das estruturas patronais), do discurso da alegada exigência de estabilidade e governabilidade que a situação do País reclamaria, traz à memória o caudal de argumentos despejados noutros tempos para justificar a continuidade da política de direita.É um discurso que confirma as ambições de poder absoluto do PS, cujo resultado está à vista nestes últimos quatro anos, em que a estabilidade da política de direita foi a instabilidade da vida de milhões de portugueses. Na verdade, uma nova maioria absoluta do PS só significaria maiores e renovadas condições para prosseguir a sua política de favorecimento ao grande capital. São argumentos que procuram esconder que, ao invés da absolutização da estabilidade governativa, aquilo que o País reclama é de uma política que ponha fim à instabilidade social e económica, melhore as condições de vida, afirme a soberania e os interesses nacionais, só alcançável pelo reforço do PCP e da CDU, pela concretização de uma ruptura com a política de direita.É preciso contactar, esclarecer e convencer o PovoOs próximos tempos serão de intensificação da demagogia e da propaganda por parte do Governo e das forças que apoiam e beneficiam com a sua política. Estas manobras – embora com margem de êxito mais reduzida do que em situações anteriores, dada a intensidade e extensão da ofensiva política desencadeada – têm de ser combatidas pela firme denúncia e desmontagem daquilo que está em causa. Uma tarefa que teremos de levar por diante na grande batalha de contacto e esclarecimento que constituem os próximos actos eleitorais.
do Avante por:Vasco Cardoso
membro da Comissão Política do PCP

sábado, 21 de março de 2009

A ESPERANÇA E A REALIDADE


Há muita gente que vive de esperança e é bom ter esperança em qualquer coisa.
Esperança que faça Sol ou que chova, esperança de ter saúde, não só para si mas para a família, esperança de poder fazer uma boa viagem e ter umas férias agradáveis
e poder ganhar o loto. São esperanças e desejos que todos nós podemos ter e que se podem tornar realidades sem termos que intervir, ou quase.
Mas outras esperanças há que é necessária a nossa intervenção, no tempo e no espaço certo, para as podermos alcançar.
Quem não gostaria de ter melhores salários, melhor emprego, melhores reformas, melhor assistência na doença enfim melhores condições de vida? Só que muitos
esperam que sejam os outros, os amigos, os companheiros de trabalho a agir e quantas vezes não criticam quando o conseguido não é o desejado.
Nas campanhas eleitorais encontro muita gente, por vezes companheiros, que desejam, como eu, a vitória dos mesmos ideais e das mesmas pessoas mas, é bom constatar, que nada fazem para alcançar tal desejo. Podem votar, mas isso não chega.
"Vamos Ganhar!" Dizem eles muitas vezes, mas são os outros que vão distribuir os panfletos e colar os cartazes.
Os militantes têm uma palavra para designar essas pessoas que partilham as mesmas esperanças e as mesmas vontades, os mesmos sonhos mas não as mesmas acções:
E' o que se chama " Simpatizantes"... Ao contrário, conheço camaradas e amigos que, não esperando já grande coisa para si, continuam a se bater, porque não querem nem renunciar nem trair. Esperar a justiça não é deixar de se bater por ela.
Não é a falta de esperança que explica a crise política e económica que hoje conhecemos. Quem não espera o recuo do desemprego e da exclusão? Mas essa
esperança não cria um só posto de trabalho.
A verdadeira questão é sempre aquela que punha Lenine:" Que Fazer?" questões não de
esperança mas de analise e de escolha; questão de conhecimento, de previsão, de
resolução. Não se trata de esperar. trata-se de compreender e de crer, de prevenir e
de agir. Como é que a esperança pode ser uma virtude? O que determina o valor moral
do homem, não é o que ele espera; é o que ele quer fazer.
Como é que a esperança pode fazer uma política? O que funda a democracia não é a
esperança dos indivíduos; é a vontade dos homens. E' toda a diferença entre um demagogo, que só faz nascer esperanças, e um militante, que mobiliza as vontades.

Devo aos livros de André Comte-Sponville, filósofo, as linhas que escrevi

Armando Madeira


terça-feira, 10 de março de 2009

A CRISE NÃO É PARA TODOS

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .Lucros da EDP atingiram 1.212 milhões € em 2008 à custa de preços superiores aos da UE e de impostos reduzidospor Eugénio Rosa [*]

domingo, 8 de março de 2009

88º Aniversário do PCP
























































A COMISSÃO DE FREGUESIA DE TORTOSENDO DO P.C.P
Comemorou com um jantar o 88º aniversário do Partido.
Esta iniciativa, levou muitas dezenas de camaradas e amigos á Escola EB 2,3 do Tortosendo.
Esteve presente a camarada Patrícia Machado, membro do Comité Central e que depois do último Congresso do nosso Partido assumiu a responsabilidade pela Direcção da Organização Regional de Castelo Branco.
Antes, houve convívio e animação e o jantar decorreu com boa harmonia e camaradagem.
E por fim, as intervenções políticas feitas pelo camarada Reis Silva, da Comissão Concelhia da Covilhã, outra feita por um membro da Comissão de Freguesia de Tortosendo ( que está transcrita nesta pagina) e seguidamente a intervenção mais aguardada e que foi feita pela camarada Patrícia Machado.
Foi uma surpresa, muito agradável, para todos os presentes, ver e ouvir uma jovem camarada intervir com tanta maturidade o que revela muita dedicação e experiência.
Camaradas
Estamos neste jantar a comemorar os 88 anos de vida do nosso Partido.
Por essa razão, e em nome da Comissão de Freguesia de Tortosendo, saúdo todos os presentes.

Saúdo, de forma especial, a camarada Patrícia Machado, membro do Comité Central e responsável pela Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do nosso Partido e que hoje se encontra connosco a comemorar esta efeméride.

Camaradas, comemorar mais um aniversário deste Partido, que sempre lutou e continua a lutar pelas causas do povo oprimido e explorado, é também denunciar os malefícios e danos que o governo PS/Sócrates tem causado ao povo português.

As promessas que fizeram na campanha eleitoral de 2005, as mentiras e trapalhadas durante o decorrer do mandato, os escândalos, o alastramento da corrupção, os danos já causados com a legislação laboral proveniente do famigerado Código do Trabalho que a maioria PS na Assembleia da República nos quer impor, na destruição do aparelho produtivo, na degradação do sistema de saúde, na educação, no meio-ambiente, na falta de uma política de apoio solidário aos pensionistas e reformados e na atribuição de reformas mais justas para quem trabalhou uma vida inteira.

Convém lembrar que sobre as pensões mínimas, este governo interrompeu uma prática que era mais justa, criando com o novo sistema situações de mais pobreza e que afecta os novos e futuros reformados e pensionistas.

Este governo, com a aplicação das suas politicas neoliberais, é responsável pela degradação da dignidade humana, que leva a sociedade a criar mais riqueza e que os pobres e a miséria vão aumentando cada vez mais.

Por tudo isto somos levados a repudiar as politicas de direita que este governo tem vindo a executar.

Desde a sua tomada de posse que Sócrates e o seu governo se identificaram com os interesses do grande capital em prejudicando aqueles que criam a riqueza e as classes mais desfavorecidas da nossa população.

Este governo tem grandes responsabilidades pelos problemas sociais que se vivem no nosso país.

Sopram ventos eleitorais e com eles vêm tempos de balanço.
Anda no ar uma mudança de discurso da parte dos dois partidos «de poder», PS e PSD.

Utilizam a crise que eles e os partidos deles criaram para aumentar o “terror” , a exploração e dão a possibilidade a muitos patrões, sem escrúpulos, despedirem indiscriminadamente e desrespeitarem as leis.
Sócrates está, novamente, a tentar enganar os portugueses. E com imagens feitas á feição pelos média e elaboradas por encomenda pelos audiovisuais do grande capital, já está a tentar fazer uma política populista e fazer os BOLOS para enganar os TOLOS.

Camaradas, na nossa região os dramas aumentam diariamente, o desemprego não pára de aumentar.

No final de Outubro de 2009 estavam inscritos nos Centro de Desemprego do distrito, 8.841 desempregados e em Janeiro, já tinha aumentado muito mais.
40% dos desempregados têm menos de 35 anos, idade que é superior á média nacional.

Os Programas Ocupacionais no distrito têm um peso de 11% no desemprego, superior aos 5,4% do país.

Além dos Programas Ocupacionais há um conjunto de medidas de emprego e formação que contribuem para a subavaliação do desemprego no distrito e crescem também os fenómenos da emigração.

Os jovens e mulheres são os principais afectados. Entre os Jovens até 30 anos a precariedade que se consegue medir é de 41%, sendo de 25,3% entre as mulheres.
E o escândalo aumenta quando constatamos que, mais de metade dos desempregados não recebem subsídio de desemprego.

Camaradas, ainda no decorrer deste ano vamos ser chamados a três actos eleitorais.
São três actos muito importantes e para os quais todos os camaradas e amigos devem estar mobilizados e dar o seu contributo e empenhamento para com um pouco do seu esforço se alterem estas políticas de direita e neoliberais de que estamos sendo vítima há muitos anos.

A primeira será para o Parlamento Europeu, onde a CDU já anunciou a nossa camarada, Ilda Figueiredo, como cabeça de lista e que recentemente esteve na nossa freguesia em contacto com trabalhadores de algumas empresas e dos quais registou alguns problemas sentidos por estes.

Para as Eleições da Assembleia da República, eleger mais deputados para o nosso Grupo Parlamentar, ter mais votos e aumentar a percentagem é uma meta que está perfeitamente ao nosso alcance e desta forma evitar uma maioria absoluta com poder absoluto, idêntica à do PS/Sócrates que tanto mal tem causado ao povo português.

Para o fim do ano vamos ter eleições autárquicas, e aqui também a nossa mobilização, empenho e disponibilidade deve ser total.

A Câmara Municipal necessita da voz e intervenção do nosso Partido, eleger vereadores do Partido é bom para o nosso concelho.
Para a Assembleia e Junta de Freguesia da nossa freguesia é necessário tirar a maioria ao PSD/Abreu.

Precisamos de uma autarquia mais próxima da população que saiba sentir os seus anseios e aspirações e se liberte da arrogância e da forma caciqueira que é utilizada pela actual administração.

A estagnação a que chegou a freguesia e confrangedora.

Basta olhar para as antigas empresas de lanifícios e ver o estado de degradação em que se encontram, ficamos com imagem real deste poder autárquico que temos.

Urbanisticamente reconhecemos que, embora desordenadamente, o Tortosendo cresceu, e que por essa razão muita gente aqui veio fixar residência mas quais foram os benefícios?

Olhemos para o comércio, quantos tiveram de encerrar as portas recentemente e porque?

No Parque industrial da Covilhã/Tortosendo quantos Tortosendenses lá trabalham?

Mas eles querem fazer querer que vivemos num paraíso e que não há mais nada para fazer na freguesia.

Vamos restituir alguma dignidade à autarquia elegendo mais representantes do nosso Partido.
E porque amanhã é o Dia Internacional da Mulher, termino enviando uma saudação a todas as mulheres aqui presentes e que são muitas, e para todas as que amanhã, em todo o mundo, vão comemorar, com a dignidade que o dia merece, este dia.

E por fim lembrar que todos devemos participar activamente nas próximas comemorações do 25 de Abril e 1º de Maio e que na próxima sexta-feira devemos ir para Lisboa para integrar a Grande Manifestação Nacional convocada pela CGTP.

Basta de Injustiças

Sim é Possível uma Vida Melhor

Viva o Partido Comunista Português