domingo, 26 de novembro de 2006

O "REGABOFE" DOS COMPADRES !
















Numa altura em que o Governo pede contenção na despesa pública e não vai além dos 1,5 por cento na proposta de aumentos na Função Pública, o ministro Jaime Silva aumentou em cerca de 25 por cento o vencimento bruto de um dos assessores de imprensa do Ministério da Agricultura.
Num despacho datado de 1 de Novembro, publicado esta sexta-feira em Diário da Republica, o ministro nomeia o jornalista Mário Ribeiro Fernandes para exercer as funções que já desempenhava, mas aumentando-o em cerca de 650 euros.
O assessor de imprensa passa assim a receber a remuneração mensal ilíquida de 3450 euros, valor que é ainda acrescido do abono para despesas de representação e subsídios de refeição, férias e Natal.
Segundo o jornal Público, num artigo sobre os vencimentos dos assessores de imprensa do Governo, publicado em Junho, antes deste despacho de nomeação, Mário Ribeiro Fernandes recebia um ordenado equiparado às funções de adjunto do gabinete, que rondava os 2800 euros brutos.
No que diz respeito às despesas de representação, o valor varia de caso para caso, embora estas rondem 20 por cento da remuneração, o que representa uma verba extra de 500 euros.
O subsídio de refeição cifra-se nos 86 euros, e as ajudas de custo diárias rondam os 58 euros. Em caso de missão no estrangeiro os assessores recebem uma diária de 139 euros.
A este valor, juntavam-se ainda as verbas relativas a despesas de representação e restantes subsídios.
Entre o despacho publicado hoje e o datado de Março de 2005, a diferença está apenas na remuneração a pagar ao assessor de imprensa.
Mário Ribeiro Fernandes volta a ser nomeado para «prestar apoio na área da comunicação social e relações públicas» no gabinete de Jaime Silva.
Contactado pelo PortugalDiário, o gabinete de imprensa do Ministério da Agricultura justificou o aumento salarial do assessor com «acréscimo de responsabilidade e de trabalho» de Mário Ribeiro Fernandes, que devido a uma reestruturação interna realizada recentemente na equipa de Jaime Silva, passou a chefiar o gabinete que assegura os contactos com a comunicação social.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

ABAIXO ASSINADOS















Membros da Comissão de freguesia de Tortosendo do PCP em duas acções.



No passado dia 20 (segunnda-feira) entre as 09 e as 12 horas, à porta do Centro de Saúde de Tortosendo, Alguns camaradas recolheram assinaturas dos utentes daquela unidade de saúde, para um abaixo assinado do PCP, com o objectivo de denúnciar as intenções do Governo em encerrar Hospitais,Urgências Hospitalares,Centros de Saúde, Maternidades, o aumento das Taxas Moderadoras.Desta acção resultou que 200 utentes subscreveram o documento e muitos manifestaram, verbalmente, o seu descontentamento contra as políticas que estão a ser seguidas pelo governo de José Sócrates.
Assim, os signatários deste abaixo-assinado exigem do Governo que abandone a sua política privatizadora do Serviço Nacional de Saúde, que pare imediatamente com os encerramentos dos serviços que põem em causa o acesso em igualdade dos portugueses à saúde, que acabe com as taxas moderadoras, que considere o medicamento um bem essencial em saúde, que invista prioritariamente nos Cuidados Primários de Saúde e que defenda, promova e valorize o Serviço Nacional de Saúde.
No mesmo dia, foi feito um porta a porta no Bairro Montes Hermínios e Casal da Serra,onde alguns camaradas se empenharam na recolha de assinaturas para que os cidadãos do nosso concelho manifestem o seu desacordo e descontentamento na intenção de a Câmara Municipal da Covilhã privatizar a ÁGUA PÚBLICA.
A água é essencial à vida e por isso, o acesso a este bem, é um direito humano e fundamental.
Só uma gestão pública e democrática permite assegurar a todos os cidadãos o acesso à água, independentemente da sua condição económica e social.
Espoliar os Covilhanenses de um dos seus bens mais preciosos, entregando a água, uma riqueza que é de todos , à gula de alguns é "crime"

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

ASSINE CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DAS ÁGUAS

Contra a privatização das águas...
...foi criado um blog onde é possível encontrar um abaixo assinado online contra a venda de 49% das Águas da Covilhã.Em http://www.aguapublicacovilha.blogspot.com/

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Exposição de motivos
O Sistema Público, Universal e Solidário de Segurança Social é um sistema de garantia de atribuição de prestações, como direitos, que desempenha na sociedade actual um papel decisivo na política de protecção social de todos os Portugueses. A Segurança Social está presente nos momentos mais marcantes da vida das mulheres e homens do nosso país. Está presente nos bons momentos, por exemplo aquando do nascimento de um filho, mas está sobretudo presente quando surgem dificuldades como sejam o desemprego, a invalidez ou a exclusão social. .A Segurança Social está também presente num outro momento marcante da vida: garante na velhice uma reforma que permite o merecido repouso após uma vida de trabalho e de contribuições para este sistema.
A Segurança Social, nas suas diversas vertentes de intervenção, mitiga as consequências do modelo sócio-económico em que vivemos pelo que é fundamental salvaguardar esta fundamental conquista de Abril e garantir uma protecção social digna para os portugueses e portuguesas.
Se foi no século XIX e no forte associativismo operário que se deram os primeiros passos na protecção social, a verdade é que o 25 de Abril de 1974 constitui o verdadeiro marco histórico na constituição de um modelo unificado de Segurança Social. Foi com a revolução dos cravos que, por um lado, se criou um sistema integrado de Segurança Social, através do Decreto-Lei n.º 203/74, de 15 de Maio e por outro, se alargou e melhorou a quantidade e a qualidade das prestações sociais.
A revolução de 1974 é um marco histórico revolucionário também nas prestações sociais. Importa lembrar que foi nesta fase histórica que se criou a pensão social e o subsídio de desemprego.

PCP apresenta Projecto de Lei 327/X de Bases do Sistema de Segurança Social

Grupo Parlamentar do PCP apresentou um Projecto de Lei de Bases do Sistema de Segurança Social que se propõe defender a matriz do Sistema Público edificado após o 25 de Abril e a concretização plena dos princípios da universalidade, da igualdade, da unidade, da solidariedade, da eficácia, da conservação dos direitos adquiridos e em formação, da descentralização, da informação, da garantia judiciária e da participação. Embora considere a necessidade de aprofundar os instrumentos de avaliação constante da evolução da situação financeira do Sistema Público de Segurança Social e da pressão que sobre ela tem vindo a ser exercida pelos factores de ordem económica, social e demogrfica, o PCP rejeita a pressão política, ideológica e legislativa que visa a redução de direitos de Segurança Social, para dar lugar a um modelo de Segurança Social público centrado na atribuição de prestações sociais sujeitas a condição de recurso e dirigidas a situações extremas de pobreza e para públicos alvo que estão abaixo da linha de pobreza.

domingo, 19 de novembro de 2006

JCP na Rede
Na edição em que a Comunic se apresentou com um novo rosto, também o espaço da juventude assumiu um novo nome e começou a inovar no formato. Na emissão de dia 16, foram abordadas as questões das lutas do ensino secundário e a jornada de luta da CGTP-IN de 25 de Novembro e abordou-se o 27º aniversário da JCP aos olhos de um dirigente da UJC na altura da Fundação da JCP. Na edição em que a Comunic se apresentou com um novo rosto, também o espaço da juventude assumiu um novo nome e começou a inovar no formato.
Comunic Rádio do PCP na Internet

Emissão em directo quintas-feiras das 15 ás 18 horas

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

REFORMADOS DOS LANÍFICIOS EM CONTESTAÇÃO


Os reformados da indústria delanifícios da Covilhã reuniram-se-se esta quinta-feira em plenário, às 15h00, à porta do Centro de Saúde da Covilhã, para definirem as formas de luta contra o impasse no regime de comparticipação de medicamentos.

O plenário é convocado pelo Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB), que questiona a falta de resposta do Ministério da Saúde a uma proposta que evita despesas por parte dos pensionistas e pode poupar 74 mil euros por ano aos cofres do Estado.
Recorde-se que os pensionistas beneficiam de um regime de comparticipação de medicamentos a 100 por cento. O reembolso era feito em numerário, no Centro de Saúde, bastando para tal a apresentação da factura das farmácias. No entanto, desde Julho, o pagamento passou a ser feito por cheque, enviado por correio no prazo de 30 dias.

Aposentados e o Sindicato Têxtil da Beira Baixa (STBB) argumentam que há pessoas com reformas muito baixas e que não podem esperar pelo cheque.

A situação originou um protesto de cerca de uma centena de pensionistas à porta do Centro de Saúde quando a medida foi aplicada. "O STBB, a sub-região de Saúde de Castelo Branco e a Associação Nacional de Farmácias já chegaram a um entendimento para resolver o problema", releva Luís Garra, presidente do sindicato.

"A proposta conjunta prevê que o Ministério da Saúde pague directamente às farmácias, no prazo de 60 dias, sem necessidade de os pensionistas desembolsarem qualquer quantia, para depois serem reembolsados mais tarde", salienta Luís Garra.

Segundo o sindicalista, a proposta "simplifica os procedimentos administrativos, permitindo ao Estado uma poupança anual de 74 mil euros".

No entanto, o sindicato ainda não obteve qualquer resposta por parte do Ministério da Saúde.

Face à situação, o plenário de quinta-feira prevê que sejam tomadas medidas pelos pensionistas.

O reembolso total das despesas com medicamentos comparticipados é uma medida de que beneficiam os pensionistas do sector dos lanifícios que até 1984 descontaram ao longo da carreira contributiva para o Fundo Especial dos Lanifícios.

domingo, 12 de novembro de 2006

VIVA O INTERNACIONALISMO!


O Secretário-geral do PCP, na sua intervenção no Comício Internacional de Almada”, afirmou que «o comunismo não “morreu” nem morrerá e enquanto a sociedade estiver dividida em classes, enquanto houver exploração do homem pelo homem, enquanto não for superada a contradição básica do capitalismo entre o trabalho e o capital, não só há espaço para os Partidos Comunistas como a sua existência e a sua cooperação e solidariedade internacionalista se tornam cada vez mais necessárias». Jerónimo de Sousa, depois de sublinhar que «é neste quadro internacional – de instabilidade e incerteza, marcado pela violenta ofensiva do imperialismo e grandes perigos para a liberdade e independência dos povos, mas também por uma forte resistência e reais possibilidades de transformações progressistas e revolucionárias – que se inscreve a luta que o PCP trava em Portugal», reafirmou a necessidade das Forças Armadas cumprirem a sua missão constitucional «em lugar de se constituírem, como têm pretendido sucessivos Governos e pretende o Governo do PS, como simples instrumento das operações agressivas da NATO e da União Europeia nos Balcãs, no Médio Oriente, em África (onde se propõe o papel de intermediário e ponta de lança do imperialismo) e noutros pontos do mundo. É particularmente inquietante que Portugal, que participa já em vários teatros de guerra tenha forças a caminho do Líbano e que o Governo ligue o prestigio do país à militarização da sua política externa e à “projecção de forças” chegando mesmo alguns a considerar a “segurança” como um dos principais produtos de exportação portugueses. O sofisma de “acertar o passo com os seus aliados” só serve para esconder o seu papel de subordinado».

sábado, 11 de novembro de 2006

A DEMOCRACIA DELES


No domingo passado, sensivelmente à mesma hora em que o presidente dos Estados Unidos da América, Georges Bush, declarava, em Washington, falando a sério, que a condenação à morte de Saddam Hussein era a comprovação de que a democracia tinha chegado ao Iraque, o primeiro-ministro português, José Sócrates, afirmava, em Montevideu, presume-se que também falando a sério, que «em matéria de visão humanista e respeito pelos direitos humanos, não encontro melhor exemplo do que os Estados Unidos» - e sublinhava que, para confirmação do que dizia, bastava olhar para a «política externa norte-americana».
Trata-se de declarações complementares no seu sombrio significado, gémeas siamesas, pode dizer-se, ligadas pelo cordão umbilical de um arrogante e cínico desprezo pela democracia e pelos valores democráticos – ao fim e ao cabo a democracia deles.
Na declaração do presidente dos EUA transparece o conceito de democracia adoptado pelo mais poderoso país do mundo. Dar como exemplo da chegada da democracia a um país a condenação a morte de uma pessoa – seja ela quem for – diz tudo sobre o entendimento de democracia de quem recorre a tal exemplo.
Na declaração de José Sócrates – presume-se que feita de livre vontade – o que sobressai é a precisão cirúrgica do primeiro-ministro português na escolha das qualidades que, em seu entender, são atributos louváveis dos Estados Unidos da América. Considerar a prática terrorista do imperialismo norte-americano como uma «política externa» caracterizada por uma «visão humanista» e pelo «respeito dos direitos humanos», constitui, não apenas um insulto à democracia, mas igualmente uma brutal ofensa à memória de centenas de milhares de homens, mulheres, jovens, crianças vítimas dessa «visão humanista» e desse «respeito pelos direitos humanos».
Esta exibição de pró-americanismo primário de José Sócrates – expressa na valorização absoluta daquilo que aos EUA mais interessa que seja valorizado – significa que o primeiro-ministro português apoia e aplaude com fervor democrático as invasões e ocupações de países, os massacres, as prisões arbitrárias de milhares de cidadãos de dezenas de países, o encarceramento desses cidadãos em situação de total isolamento e sem possibilidades de acesso a qualquer tipo de defesa, a sujeição desses cidadãos às mais bárbaras torturas, etc., etc.

O conceito de democracia de Georges Bush, tão apreciado por Sócrates, rege-se pelos interesses dos EUA e é simples e primário, como não podia deixar de ser, numa pessoa com a sua mediocridade humana, mental e intelectual. Para ele, as coisas são simples: a democracia é o regime que, em qualquer país do mundo e em cada momento, melhor sirva os interesses do imperialismo norte-americano; se esse regime for alcançado através de «eleições», óptimo; no caso de as eleições não serem manipuladas e de os candidatos do império saírem derrotados, então as eleições são declaradas sem efeito e passa-se ao plano B: a democracia é imposta pela força das armas, com a brutalidade, o terror, a barbárie consideradas necessárias para que o objectivo seja alcançado. Como aconteceu no Iraque. Como aconteceu centenas de vezes, ao longo da história, em múltiplos países.
Daí a sem surpresa da alegria esfuziante de Georges Bush face à condenação à morte de Saddam Hussein. Daí a conclusão tirada e difundida para todo o planeta que aquilo é que era democracia.
Saddam Hussein foi um tirano, um facínora, responsável directo por muitos horrorosos crimes. Lembremos, no entanto, o que não pode ficar esquecido: nos períodos mais sanguinários do seu regime de terror, Saddam foi um homem de mão da CIA e dos respectivos governos norte-americanos. Pelo que, o seu julgamento e condenação pelos crimes então cometidos só seria justo e só faria sentido se, a seu lado, no banco dos réus, estivessem sentados os responsáveis norte-americanos, no mínimo tão culpados como ele por todos esses crimes.

É conhecida a posição do PCP contrária à pena de morte seja qual for o país que a autorize e aplique; é conhecida a nossa posição em relação ao regime ditatorial de Saddam Hussein, cujos crimes fomos o único partido nacional a condenar – todos os crimes, registe-se, desde o assassinato de mais de seis mil militantes comunistas, cometido sob a orientação da CIA (que forneceu a Saddam Hussein os nomes e moradas desses militantes), até aos assassinatos (sempre com o apoio dos Estados Unidos da América) de milhares de outros cidadãos, homens mulheres e jovens progressistas, curdos, etc; é conhecida a nossa posição de condenação e denúncia dos objectivos e da selvajaria da invasão do Iraque pelos EUA em 1991 - a tal da carnificina da estrada de Bassorá, a tal em que as forças do bem (o exército norte-americano) enterraram vivos centenas de soldados das forças do mal (o exército iraquiano) que se haviam rendido; é conhecida a nossa posição outra vez de condenação e denúncia dos objectivos e da selvajaria da segunda invasão, destruição e ocupação do Iraque – e que, somada com a primeira, fez daquele país um imenso cemitério com centenas de milhares de vítimas inocentes; é conhecida, ainda, a nossa posição solidária com a heróica resistência do povo iraquiano à ocupação do seu país – solidariedade que aqui se reafirma inequivocamente.
Estamos, pois, à vontade – e com uma autoridade moral singular - para nos pronunciarmos contra a condenação à morte de Saddam Hussein e para sublinhar a farsa que foi o seu julgamento e a sua condenação, executados pelos títeres dos EUA no Iraque.

E o Lixo sr. Presidente!?



Boa tarde!
Gostaria de perguntar aos responsáveis das Águas da Covilhã, já que são eles os responsáveis pela recolha do lixo no concelho, o porquê de nas aldeias de Sobral de São Miguel, Casegas e Paul não existir um ECOPONTO!
Durante toda a semana coloquei os papéis e cartões na mala do carro, COMERCIAL, portanto a mala é enorme, depois de cheio e bem cheio, procurei o “tal” contentor azul onde devemos colocar o papel! No entanto, depois de dar várias voltas à procura do ecoponto, fiquei na mesma…nem vê-lo…nem em Casegas, nem no Paul!
Bom que tal percorrer mais uns quilómetros, talvez encontre um por aí abandonado à beira da estrada…enfim!
Com muito custo lá descobri através de alguém que no Tortosendo havia um “ecoponto” chamado o “Rei do Bacalhau”…ao que parece podemos depositar lá os nossos papéis e ainda nos dão uns euritos…falta saber o que acontece depois a esse papel!
Gostava que alguém me esclarecesse, será que é um negócio paralelo?
Ou será que simplesmente vossas excelências da ADC pensam que nós aqui na aldeia, somos daltónicos e por conseguinte o ecoponto não iria fazer nada aqui? Ou será que aos vossos olhos, somos “pessoas da aldeia”, vulgo, “labregos” e isso da reciclagem não se enquadra no nosso contexto?
Para que fiquem a saber, foi nas aldeias que há muitos anos atrás se começou a fazer a selecção do lixo biológico! A minha avó já sabia que os restos das cascas, etc… eram um bom fertilizante para o seu quintal!

Num momento tão crítico para o ambiente, como o que temos vindo a passar, é preciso ter uma grande lata para continuarmos de olhos fechados a estas questões!
Não abram a pestana e depois queixem-se que o tempo está cada vez mais estranho….

p.s corrijam-me se estou errada

Susete Ferreira

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Em tribunal ? Como e Porquê?

Se o mestre Gil Vicente fosse vivo, com a sua crítica mordaz ao poder estabelecido, iría preso no tempo do fascismo e agora iría para a barra do tribunal para pagar qualquer indemnização a quem se achou ofendido?

Existem semelhanças no comportamento de quem está no poder já que demonstra não saber viver com a critica real e, também, com a ficcionada.

Aqui fica para consulta, leitura e juízo de cada umhttp://www.covilhas.blogspot.com/

Parece que o Sr Carlos Pinto ensandeceu, concerteza. Só está a dar mais relevo a um blogue que já estava inactivo.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

O PAGADOR DE PROMESSAS


Será que a piscina; "Carlos Pinto", desculpem... a piscina da Covilhã, não foi inaugurada no Verão deste ano de 2006, conforme o prometido no cartaz exposto, porque era necessário fazer uma contenção no consumo das àguas a entregar aos privados???
Lá foi mais uma inauguração por água abaixo.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Abaixo-assinado contra venda da empresa municipal de águas



Covilhã
Documento já tem cem signatários e foi apresentado ontem. Os promotores gostariam de o entregar na autarquia até 4 de Dezembro

Um grupo de cidadãos da Covilhã exigiu ontem o “fim imediato” do processo de privatização da empresa Águas da Covilhã (AdC) apresentando os primeiros cem signatários de um abaixo-assinado que será entregue à autarquia. “A água é de todos! Não é um negócio só de alguns”, referem os subscritores do documento que será posto a circular em juntas de freguesia, escolas, estabelecimentos comerciais e fábricas.
“O abaixo-assinado é a melhor forma de mostrar à Câmara a indignação dos covilhanenses”, disse Abel Pereira, professor do ensino secundário e primeiro subscritor do documento que contesta a venda de 49 por cento do capital da AdC. “Prosseguindo a política de venda dos recursos públicos e património municipal o presidente da Câmara e a maioria PSD que o apoiam preparam um passo gigantesco para a privatização da água”, lê-se no texto do abaixo-assinado.
“Não há nenhuma razão, a não ser a ânsia de arrecadar alguns milhões de euros de imediato, que justifique a privatização da água”, acrescenta o documento. Apesar da autarquia manter 51 por cento do capital da empresa, no caso da alienação avançar, “a venda de 49 por cento não garante que o controle permaneça sob a responsabilidade municipal”, alertam os subscritores do documento. “Os custos ficam no sector público e os lucros vão para os investidores privados deixando de ser reinvestidos”, acrescentam.
O primeiro passo para a venda do capital da empresa AdC foi dado no dia 18 com a apreciação da documentação entregue por cinco consórcios concorrentes que terão de apresentar até 4 de Dezembro o plano estratégico e proposta de preço para aquisição de parte da empresa.
“Seria bom que até 4 de Dezembro tivéssemos reunido um número muito significativo de assinaturas que demonstrassem o descontentamento da população”, disse Abel Pereira, sem precisar que números pretendem ser atingidos e quando tencionam entregar o documento na autarquia.
“Não temos uma data para isso”, disse Abel Pereira rejeitando que a iniciativa tenha qualquer conotação partidária, embora uma parte significativa dos subscritores esteja ligado directa ou indirectamente ao PCP: “Eu não tenho nenhuma ligação partidária”, referiu Abel pereira afirmando que “os movimentos cívicos integram cidadãos que podem ou não ter ligações partidárias. O mais importante não são os partidos, mas as pessoas e aquilo que defendem”, concluiu.




Comunistas entre os primeiros cem subscritores
O presidente da União de Sindicatos de Castelo Branco, Luís Garra, e o líder da CDU na Assembleia Municipal da Covilhã, Jorge Fael, integram o grupo dos primeiros cem signatários do abaixo-assinado. Entre os subscritores encontram-se ainda Carlos Gil, deputado da CDU na Assembleia Municipal da Covilhã, Aníbal Cabral, presidente da Associação Florestal da Beira Interior, recentemente criada, Dulce Pinheiro do Sindicato de Professores da Região Centro e Armando Morais, actual coordenador do Centro de Trabalho do PCP, na Guarda. Da lista, faz ainda parte o arquitecto Hélder Pereira, antigo militante da secção do PS na Covilhã e que, nos últimos anos, tem surgido em várias iniciativas da CDU.

Diário XXI 07 de Nov. 06

GESTÃO AUTÁRQUICA - UM EXEMPLO


Carlos Puebla apresenta números.

Eu, que passei pela Câmara como vereador, direi que se aproximam da realidade. Mais número, menos número.

Muito dinheiro se gastou e gasta sem qualquer utilidade pública e sem reprodução futura.

Aqui fica o texto, retirado do www.vila-do-paul.blogspot.com, a visitar.

O Despesismo e a venda de património público - a água.Dívidas.Quando o Pinto entrou para a Câmara - 1º mandato (1990) a dívida da Câmara era de 800 mil contos à EDP. O Pombo recebeu uma dívida de 3 milhões.O Pinto recebeu a dívida de três milhões (1998) e já vai em 18 milhões.Se se somar a receita anual (cerca de 5 milhões de contos, em média) o Pinto utilizou 58 milhões de contos. Onde estão?É Obra!Não é de admirar que apareça, na lista nacional, como a 3ª Câmara mais endividada, sem capacidade financeira.Por isso, pretende vender a àgua, de todos nós.Venda o seu (dele) património, olha o malandro.

posted by carlospuebla @ 5:05 PM 3 comments

domingo, 5 de novembro de 2006

PELA DEMOCRACIA CULTURAL


“Não temos nada a ensinar; não há certezas a ter, apenas uma maneira de viver que consiste em desembaraçarmo-nos das certezas e do consenso que trazem. A partir do momento em que se acredita saber alguma coisa, começa-se a petrificar a vida, a vê-la através de clichés”

Bernard Sobel, encenador e membro do PCF

Se partirmos da noção de Cultura como o conjunto ou sistema de actividades e práticas, meios e instrumentos, artefactos, obras ou produtos, entenderemos melhor que a actividade cultural abarca, igualmente, os processos de produção, intermediação e consumo que implicam infra-estruturas materiais e sociais, bem como, meios e instrumentos, tecnologias, instituições, aparelhos e mecanismos de comunicação e determinam ou modelam determinadas formas de vida.



Na cultura encontramos uma reflexão ou um fazer que se pensa a si próprio, ao mesmo tempo que pensa o mundo e a vida. Daqui decorre que o combate pela democracia cultural é um combate pela participação, pelo acesso aos bens produzidos, mas também e de forma indissociável, pelo acesso aos meios e instrumentos de produção cultural e à própria criação cultural.



A cultura é memória e renovação. Como militante do PCP não posso deixar de assinalar que sempre apostámos na intervenção cultural como factor de transformação do mundo e da vida, sem esquecer a necessidade de preservação da memória ou tradição, factores de que dependem a identidade comunitária e individual. Para nós, comunistas portugueses, são campos fundamentais de intervenção, por um lado, o Património, e por outro, a criação contemporânea, e, interagindo entre eles de forma central, a educação, o ensino e a investigação.



A distinção entre os três planos sociais da cultura (erudita, de massas e popular) implica, em termos políticos, uma intervenção cultural exigente e diversificada. Por isso é fundamental democratizar a cultura como elemento essencial de progresso social e emancipação individual

De:Pedro Namora (Vale a Pena Lutar)

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

SOCIALISTAS MUITO FELIZES



Alguns empresários europeus começam a inquietar-se com o rumo que as coisas estão a tomar. Duzentas famílias dispõem de fortunas três vezes superiores ao produto interno bruto de Todas as nações do planeta.
Em cada dois minutos morre de fome uma criança no chamado Terceiro Mundo.
O desemprego aumenta, A emigração africana atinge proporções incalculáveis. A população europeia envelhece assustadoramente. A extrema –direita cresce, na medida em que a Esquerda cede e capitula cada vez mais. O surdo sentimento de revolta que percorre o corpo social de numerosos países ameaça tornar-se numa forte vaga de fundo.
As alterações no mundo do trabalho fizeram emergir uma nova classe operária, cedo absorvida pela cultura dominante e pelo discurso da precariedade. Os Sindicatos são violentamente atacados, e os seus dirigentes estão demasiado tempo em lugares de decisão, o que suscita uma avalanche de críticas. O caso português é significativo pelo lado contraproducente: as direcções sindicais não são renovadas, a locução social começa a tornar-se enfadonha, a pujança adquirida nos anos imediatos a Abril desvaneceu-se. Não tenhamos ilusões. E deve servir de reflexão a última grande manifestação que reuniu entre oitenta a cem mil protestatários. O número é elevado, claro!, mas será significante? Podemos compará-lo às sondagens. Impressionam, mas valem o que valem e amiúde, valem muito pouco.
Lê-se, numa entrevista ao sociólogo Stéphane Beaud, que dirigiu um grande inquérito, “La France Innvisible” agora publicado por Editions La Découverte: “A geração popular de hoje dispõe de menos fontes colectivas e simbólicas para se opor as formas de domínio que se tornaram mais subtis e mais duras de contrariar”.
Em Portugal a situação é idêntica. A mentira, a omissão, a frivolidade têm carta de alforria. A Imprensa chegou a níveis tão baixos que nem no tempo do fascismo. A esmagadora maioria dos editorialistas escreve sem perigo, sem vergonha e sem glória. Um director de diário, conhecido por ser o porta-estandarte da mais reles estratégia do capital, prepara-se para iniciar uma carreira política, e vai dar o lugar a um outro, que “dirige” um periódico económico . Qualquer deles nunca colocou em texto o mais ínfimo dos reais problemas portugueses. Qualquer deles tem-se limitado a defender os “valores” do “mercado livre”, a saudar as “reformas” de José Sócrates e em afirmar que “as boas relações” entre Belém e São Bento são “óptimas para a democracia e para a solução dos nossos magnos (sic) problemas”.Todos sabemos: as coisa não são o que nos pretendem impingir, e a locução política, quanto honesta e digna, não é um desdobrável de turismo. Onde param os socialistas? Os socialistas que aplaudem Sócrates estão de acordo com as taxas moderadoras, com a aplicação de impostos aos reformados, com o aumento do custo de vida, com meio milhão de desempregados, com o crescendo da emigração, com o desespero de investigadores e outros cientistas portugueses que são obrigados a procurar emprego no estrangeiro? Estão? Se estão, não podem, em rigor, ser socialistas – porque a prática política de Sócrates é neoliberal, e muitíssimo mais à direita do que a do seu parceiro Tony Blair.
Críticas ao neoliberalismo, contido na ideologia do “mercado”, começam a surgir aqui e além, de um modo cada vez mais profundo e veemente. Jornalistas despertam para um assunto que diz directamente respeito a todos nós. Nos Estados Unidos, um comentador moderado, Louis C.Wattermann, escrevia, recentemente, no “Los Angeles Post” , que a “liberalização” será muito boa para todos, se apenas uma parte desses todos faz grande alarido com as suas virtudes?” Jacques Julliard, que não é, propriamente, um desassossegado crítico do sistema, glosou o tema, há meses, no “Nouvel Obs”, admitindo que a globalização “tem criado mais desespero, ansiedade e angústia do que benefícios, alegria e justiça”.
A euforia demonstrada pelos socialistas portugueses não corresponde à realidade dos factos sociais. O País está a sofrer uma convulsão terrível, e absolutamente inesperada, tanto mais que provém de uma zona ideológica de que se esperava exactamente o contrário. Se não há alternativa ao poder, parece também não haver alternativa na direcção do PS.
Os socialistas estão todos contentes. As imagens que as televisões nos mostram são as dos rostos iluminados de prazer, de júbilo e de festividade. Rostos tão luminosamente felizes que parece não se preocuparem com as manifestações de desagrado, de angústia, de aflição, de tormento gritadas nas ruas, no exterior das salas e dos restaurantes onde José Sócrates recebe essas ondas de satisfação e de embevecida ventura.
Análise de: Batista-Bastos

O Hermínio

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

D�vidas.
Quando o Pinto entrou para a C�mara - 1� mandato (1990) a d�vida da C�mara era de 800 mil contos � EDP. O Pombo recebeu uma d�vida de 3 milh�es. O Pinto recebeu a d�vida de tr�s milh�es (1998) e j� vai em 18 milh�es. Se se somar a receita anual (cerca de 5 milh�es de contos, em m�dia) o Pinto utilizou 58 milh�es de contos. Onde est�o?

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

SOBRE VASCO GONÇALVES



Um «Homem em Revolução»
Para assinalar a passagem do primeiro aniversário sobre a morte do general Vasco Gonçalves, muito mais de um milhar de pessoas encheu, no passado dia 21, a Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. Numa cerimónia marcada pela emoção e desejo de continuar a Revolução de Abril, José Barata-Moura sublinhou a necessidade do povo, e com o povo, reacender «a chama de uma efectiva transformação social do nosso destino colectivo, à luz e à altura dos desígnios de uma humanidade emancipada e solidária». O Avante! transcreve na íntegra a intervenção do ex-reitor da Universidade de Lisboa, de homenagem ao Companheiro Vasco.
rgv

OS DONOS DA ÁGUA





Considerados o grande negócio do século XXI, os serviços de saneamento básico são disputados ferozmente pelas grandes multinacionais do sector, de olho num mercado potencial de muitos milhões por ano. Por: Rita Casaro e Bábara AblasIn - resistir.info
DAQUI A 25 ANOS, 2,5 BILIÕES DE PESSOAS NÃO TÊM ÁGUA POPTÁVEL
Metade da população mundial poderá vir a sofrer de falta de água nos próximos 25 anos, caso os modelos de desenvolvimento e os níveis de consumo se mantenham como os de hoje. Esta foi a conclusão de um relatório, recentemente, feito pelas Nações Unidas que acrescenta que, actualmente, um bilião de pessoas não têm acesso a água potável: 80% das doenças no mundo resultam dessa falta; dois biliões vivem sem condições sanitárias básicas e cinco milhões de pessoas morrem anualmente em consequência de doenças com origem na água ou falta dela. Este último é um número assustador, dez vezes superior ao das mortes resultantes das guerras em todo o mundo. E, já agora, cada vez mais parecem ter razão os que afirmam que as “guerras da água” serão mais mortíferas que as do petróleo e outras formas de energia.
O Hermínio