terça-feira, 19 de junho de 2007


















UM NOVO RUMO É PRECISO

O ponto de partida

A Serra da Estrela, apesar de apresentar fortes condicionantes, dispõe de importantes recursos endógenos disponíveis para suportarem um processo de desenvolvimento sustentável, numa perspectiva de justiça social, equidade inter-geracional e de preservação e gestão do meio ambiente, nomeadamente:
-A floresta e a grande variedade de outros recursos vegetais que poderão vir a constituir-se em
matérias-primas para medicina, química, cosmética e indústria agroalimentar;
-A maior fonte hidrológica do país na região, nascem os principais rios com origem em Portugal
(Zêzere e Mondego);
-As minas de urânio, volfrâmio e estanho, de granito, xisto e alguns mármores, os barros, os
caulinos brancos da Guarda e as areias;
-O património, em termos paisagísticos e biológicos, mas também o rico património construído, a
gastronomia e o artesanato;
-O Sistema Científico e Tecnológico da região, formado por várias estabelecimentos de ensino
superior (público e privado), laboratórios, centros e parque tecnológico;
-O eixo urbano Guarda-Covilhã-Fundão-Castelo Branco;
-O eixo urbano Seia-Gouveia-Celorico da Beira- Oliveira do Hospital;
-A nova centralidade proporcionada pelo atravessamento da A23 e A25 e pelas linha férreas da
Beira Alta e Beira Baixa;
-O posicionamento geográfico face à fronteira com Espanha.
Os recursos atrás apontados, em conjunto com as relações estabelecidas entre os actores do desenvolvimento regional, constituem um importante capital endógeno – humano, natural, sócio-cultural, relacional e produzido pelo homem – que, associado a recursos exógenos e políticas públicas adequadas, formam a base do relançamento do desenvolvimento económico e social da região, que se pretende sustentável.

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